Devido a problemas de instabilidade em seu servidor, a organização do VI Simpósio Internacional LAVITS, que este ano acontece em Salvador, de 26 a 28 de junho, resolveu prorrogar até esta segunda, 18 de março, às 23:59, o prazo para recebimento de trabalhos.
O evento, que vem se consolidando na região como um dos principais de sua área, este ano traz o tema “Assimetrias e (In)visibilidades: vigilância, gênero e raça”. O objetivo é congregar profissionais e estudantes do campo para refletir sobre como as tecnologias e práticas de vigilância e controle têm sido historicamente atravessadas pelas estruturas coloniais, estatais e econômicas de produção de desigualdades, segregação e extermínio de grupos sociais específicos em situação de vulnerabilidade, especialmente as populações indígena e negra na América Latina.
A participação é franqueada nas modalidades: “oficinas”, “mostras artísticas”, “trabalhos em sessões temáticas” e “trabalhos em sessões livres”. As submissões devem ser feitas em português, espanhol ou inglês através do e-mail lavits2019@ufba.br, com o assunto “LAVITS_2019”. O arquivo deve estar em formato PDF, .doc ou .odt. Caso a proposta seja aceita, o prazo final para envio do trabalho completo é 30 de maio de 2019.
O evento é uma realização da Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (LAVITS) em parceria com o Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC/UFBA) e conta também com o Gig@ em sua organização.
Confira a chamada completa no site da Rede LAVITS clicando aqui.
Atenção aos prazos:
Entrega dos Resumos: prorrogada até 18/03/2019
Divulgação dos resumos aprovados: 05/04/2019
Entrega dos trabalhos completos: 30/05/2019
Orientações para apresentação das propostas:
Os resumos para sessões temáticas devem ter até 300 palavras, com três a cinco palavras chave. Quem deseja coordenar sessões livres, deve enviar, da mesma forma, sua proposta descrevendo a temática geral da sessão (até 500 palavras) e as pessoas convidadas (até 4 apresentações). A coordenadora da sessão será responsável por contatar as convidadas e garantir sua presença no evento.
As propostas de oficinas deverão incluir: título da oficina, descrição da oficina (até 300 palavras), público a que está dirigido e requisitos especiais da oficina, que no caso seriam (projetor, mesas, entre outros).
As propostas de intervenções artísticas devem incluir: título da mostra, formato, descrição (até 300 palavras) e requisitos da mostra.
O formato da apresentação dos resumos e propostas será igual para todas as modalidades (sessões temáticas, sessões livres, oficinas e intervenções artísticas). O formato deverá ser fonte 12, espaço entre linhas 1.5, justificado. A proposta deve incluir: título, modalidade, dados da expositora/oficineira/coordenadora (nome completo, filiação institucional, título e email). O cabeçalho da apresentação deve conter: título, dados pessoais e a continuação da descrição ou o resumo, conforme modalidade.
Temas:
- Vigilância, desigualdades e vulnerabilidades
• Assimetrias da vigilância: racismo e sexismo
• Afetos e tecnologias: redes de controle e de insurgência
• Corpos, técnicas e regimes de (in)visibilidade
• Arte, estética e políticas da (in)visibilidade
• Subjetividades e modos de subjetivação na cultura da vigilância
• Tecnoativismos, feminismos e narrativas (storytelling)
• Tecnopolíticas do comum: produção, apropriação, extração e resistências
• Saberes, tecnologias e resistências: ancestralidade e decolonialidade
• Laboratórios, metodologias de pesquisa e práticas experimentais nos estudos de vigilância
• Investigação e Intervenção: pesquisa ativista; ficção; simulação; pré-figuração e protótipos.
• Heranças da vigilância e táticas de resistência na América Latina: quilombolas, povos originários, trabalhadoras da terra etc.
• Movimentos sociais e conflitos: anonimato, criptografia e segurança
• Comunicação pública sobre vigilância na América Latina: especificidades e desafios
• Necropolítica, Estado e neoliberalismo: populações, territórios e modos de vida vulneráveis
• Democracia, exceção e autoritarismo no capitalismo de vigilância
• Discurso de ódio e desinformação nas redes sociotécnicas
• Democracia e maquinarias de controle
• Eleições e Big Data
• Governamentalidade algorítmica, inteligência artificial e capitalismo maquínico
• Dados pessoais, comportamentais e psicométricos nas redes sociotécnicas
• Capitalismo de vigilância, de plataforma e o uso econômico de dados informacionais
• Trabalho digital global no capitalismo de plataforma e de vigilância
• Trabalho e automação: controle, regulação, extração, direitos
• Cidades e territórios: da gestão “inteligente” à militarização do cotidiano
• Territorialidades subversivas
• Políticas da verticalidade: drones, satélites e visibilidades de sobrevôo
• Infra-estruturas e hiper-objetos de vigilância e controle
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