O Grupo de Pesquisa em Gênero, Tecnologias Digitais e Cultura (Gig@), fez apresentação da mesa “Intersecções entre gênero e internet” no primeiro Congresso Virtual UFBA 2020, no dia 25 de maio, às 14h, com alguns dos seus integrantes.
A live foi iniciada pela coordenadora do grupo, Graciela Natansohn, apresentando o que seria pesquisar as intersecções entre gênero e internet. Ela nos lembra que não só gênero precisa ser observado nas tecnologias – que não são neutras -, mas também a questão racial, de classe social, idade e também território. Expôs um panorama de como a sociedade está numa situação de datificação, controle e vigilância massiva, mas também mostrou que, ainda assim, a internet pode ser um espaço possível de ação política, de resistência feminista, antirracista, de mulheres cis e trans, héteros, lésbicas e pessoas queer.
Em seguida, cinco integrantes do Gig@ apresentaram brevemente suas pesquisas. A doutoranda Josemira Reis, que apresentou sobre a (falta de) diversidade de gênero no universo hacker; a doutoranda Julianna Motter, que trouxe algumas reflexões sobre o significado do termo “lésbica” no contexto dos buscadores online e a questão da discriminação algorítmica; a doutoranda Ana Paula Coelho, que apresentou as relações entre os algoritmos, a vida reprodutiva e a sexualidade através de aplicativos de celular; o doutorando Sérgio Rodrigo Ferreira, que mostrou alguns resultados da sua pesquisa sobre páginas do Facebook de redes, associações, institutos, coletivos e de ações da causa trans e quais pautas mobilizaram os coletivos entre 2016 e 2018; e por fim a mestranda Rafaela Martins, que apresentou o resumo da sua pesquisa sobre a questão geracional no YouTube, com foco em canais de mulheres produtoras de conteúdo acima dos 50 anos de idade.
Confira abaixo a live completa ou clique aqui para ver no Facebook do Congresso da UFBA.
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