Com a dissertação intitulada “Tirando o sapatinho e botando o pé no chão: como se forma uma influenciadora digital” a, agora mestra, Juliana Brito, pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Gênero, Tecnologia digital e Cultura (Gig@), defendeu na tarde de ontem(13/06) sua pesquisa. A apresentação aconteceu na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Estavam presentes a banca avaliadora, composta por Monica Paz (Estácio-BA) e Giovandro Ferreira (POSCOM/UFBA), sua orientadora, a professora Graciela Natansohn, por videoconferência), e o público que veio prestigiar a defesa.
Com o objetivo de compreender a construção de influenciadores digitais, Brito analisou a produção audiovisual publicadas no Facebook da jornalista Maíra Azevedo, conhecida nas plataformas digitais como Tia Má. Seu foco foram as produções que possuíam uma abordagem feminista e de questões de gênero. Como resultado a pesquisadora afirma que o conteúdo das postagens da Tia Má se baseia nas experiências pessoais e do humor como estratégias de transferência de conhecimentos conectados à produção sobretudo de feministas negras, inserindo-se no debate sobre feminismo(s), gênero e raça de forma a criticar e desconstruir ideias sexistas e racistas.
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