A coordenadora do Giga, Graciela Natansohn, e Shirley Vilela, coordenadora de projetos de gênero na comunidade da Maré (RJ), foram entrevistadas no dia 15 de junho pelo programa mexicano, de TV por internet, “Luchadoras”. Dedicado a dar visibilidade às lutas femininistas, nesta edição o programa buscou discutir a campanha #estupronuncamais, impulsionada a partir da indignação generalizada que tomou a opinião pública brasileira e internacional, quando da divulgação, por parte dos próprios agressores, do estupro coletivo de uma menor na cidade do Rio de Janeiro. O episódio fez deflagrar uma onda de mobilizações feministas contra uma série de práticas, culturais e institucionais, vigentes na sociedade brasileira e que se constituem em entraves para o enfrentamento das opressões suscitadas pela hegemonia do patriarcado branco ao longo dos tempos.
É nesse panorama de tensão e recrudescimento político – tanto das vozes femininas nas ruas e nas redes, como do conservadorismo na política nacional – que as especialistas lançam seus olhares cuidadosos e traçam análises importantes para reflexão de toda a sociedade.
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