15 princípios para a internet feminista

Estes princípios mostram que todos e todas, incluindo os grupos normalmente esquecidos, têm os mesmo direitos nos espaços públicos de participação e devem estar em contínua revisão. Tais princípios são frutos do encontro promovido pela Associação para o Progresso das Comunicações, ocorrido em abril de 2014, na Malásia.

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Uma Internet Feminista:

1 – Tem como objetivo trabalhar para empoderar mais mulheres e pessoas queer.

2 – É um reflexo e continuação dos movimentos sociais

3 – É um espaço público e político transformador

4 – Tem consciência que a violência online e a violência relacionada com a tecnologia são parte de um contínuo de violência de gênero

5 – Necessita reivindicar o poder amplificador da internet

6 – Precisa questionar o poder patriarcal que controla a internet

7 – Questiona a lógica do capitalismo neoliberal que governa a internet

8 – Tem um compromisso político de criar e experimentar a tecnologia, usando ferramentas e plataformas de fontes abertas.

9 – Facilita o acesso à informação relevantes para as comunidades.

10 – Acredita no direito à privacidade e a exercer total controle sobre a visualização de dados é um princípio fundamental

11 – Entende que todo o mundo tem o direito a ser esquecido na internet

12 – Defende o direito inalienável de eleger, expressar e experimentar exemplos diversos de sexualidades na internet

13 – Se opõe a todo esforço de controlar, regular e restringir a vida sexual de pessoas adultas

14 – Assegura que a internet seja um espaço seguro, saudável e informativo para as crianças

15 – Entende que a pornografia online é uma questão de direitos humano e trabalhistas e, ainda, rejeita todo o vínculo casual simples entre o consumo de conteúdos pornográficos e a violência contra as mulheres.

Fontes:

[1]<http://issuu.com/metro_nicaragua/docs/20140911_ni_metronicaragua/5?e=9478374/9278096>

[2] <http://www.genderit.org/es/articles/principios-feministas-para-internet>

Sobre Mônica Paz

Mônica Paz é doutoranda e mestre (2010) pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, na linha de pesquisa sobre Cibercultura, da FACOM/UFBA. Bacharel em Ciência da Computação pelo DCC/IM/UFBA (2007). Entusiasta do movimento Software Livre, já colaborou com a comunidade baiana desse movimento em alguns de seus eventos.