Estes princípios mostram que todos e todas, incluindo os grupos normalmente esquecidos, têm os mesmo direitos nos espaços públicos de participação e devem estar em contínua revisão. Tais princípios são frutos do encontro promovido pela Associação para o Progresso das Comunicações, ocorrido em abril de 2014, na Malásia.
Uma Internet Feminista:
1 – Tem como objetivo trabalhar para empoderar mais mulheres e pessoas queer.
2 – É um reflexo e continuação dos movimentos sociais
3 – É um espaço público e político transformador
4 – Tem consciência que a violência online e a violência relacionada com a tecnologia são parte de um contínuo de violência de gênero
5 – Necessita reivindicar o poder amplificador da internet
6 – Precisa questionar o poder patriarcal que controla a internet
7 – Questiona a lógica do capitalismo neoliberal que governa a internet
8 – Tem um compromisso político de criar e experimentar a tecnologia, usando ferramentas e plataformas de fontes abertas.
9 – Facilita o acesso à informação relevantes para as comunidades.
10 – Acredita no direito à privacidade e a exercer total controle sobre a visualização de dados é um princípio fundamental
11 – Entende que todo o mundo tem o direito a ser esquecido na internet
12 – Defende o direito inalienável de eleger, expressar e experimentar exemplos diversos de sexualidades na internet
13 – Se opõe a todo esforço de controlar, regular e restringir a vida sexual de pessoas adultas
14 – Assegura que a internet seja um espaço seguro, saudável e informativo para as crianças
15 – Entende que a pornografia online é uma questão de direitos humano e trabalhistas e, ainda, rejeita todo o vínculo casual simples entre o consumo de conteúdos pornográficos e a violência contra as mulheres.
Fontes:
[1]<http://issuu.com/metro_nicaragua/docs/20140911_ni_metronicaragua/5?e=9478374/9278096>
[2] <http://www.genderit.org/es/articles/principios-feministas-para-internet>