A Internet e o ambiente digital colocam novos temas para a agenda feminista e para a comunicação: as brechas de acesso das mulheres e outros coletivos à rede e à cultura digital, os discursos misóginos da web, a violência de gênero – ciberassédio, sexting, a exposição da intimidade, o controle através de dispositivos tecnológicos. Tecnologia não é coisa de homem. O feminismo usa a rede para organizar-se, comunicar-se, empoderar-se. Como afirma a filosofa feminista Diana Maffía,“A brecha entre mulheres e tecnologia, vai nos dizer este livro, não é só um problema das mulheres. Devemos pensar desde o feminismo, desde uma posição política que procura a equidade entre homens e mulheres, a partir de uma nova visão que aspire à igualdade real, nomeando e considerando a diversidade sem renunciar à universalidade na disponibilidade dos recursos. Ademais, dentro do movimento de mulheres é preciso trabalhar sobre as barreiras subjetivas, as “fobias” a essa tecnologia que se percebe como hostil sem considerar seu potencial emancipador”.
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Internet em Código Feminino: teorias e práticas (1744 downloads)
Internet en Código Femenino: teorías y prácticas (versión en español) (819 downloads)
Referência:
NATANSOHN, L. Graciela (Org.). Internet em código feminino. Teorias e práticas. E-book. Ed. em português revista e ampliada.. 1. ed. Buenos Aires: La Crujía, 2013. v. 1. 192p .
ISBN 978-987-601-207-2
Sumário:
Prólogo
Diana Maffía
Introdução. Que têm a ver as tecnologías digitais com o gênero?
Graciela Natansohn
Os gêneros da rede: os ciberfeminismos
Ana de Miguel e Montserrat Boix
Eu programo, tu programas, elx hackea: mulheres hackers e perspectivas tecnopolíticas
Alex Haché, Eva Cruells e Nuria Vergés Bosch
Apuntes do grupo de gênero e tecnologia no Medialab-Prado
Grupo “Género y Tecnología” del Medialab-Prado, Madrid.
De mulheres e enciclopédias. Formas de construir realidades e representações
Lila Pagola
Novos cenários, velhas práticas de dominação: a violência contra as mulheres na era digital
Dafne Sabanes Plou
Mulheres desenvolvedoras de tecnologias – o desafio das histórias invisíveis que moram entre zeros e uns
Graciela Baroni Selaimen
A divisão digital de gênero no movimento software livre do Brasil
Mônica de Sá Dantas Paz
Cultura digital e práticas femininas. LabDebug, relato de uma experiência
Karla Schuch Brunet e Graciela Natansohn
Inclusão digital entre estudantes universitários. Um estudo de caso do curso de Comunicação Social da Universidade Federal da Bahia, Brasil
João Eduardo Silva de Araújo, Rodrigo S. Bulhões, Laryne Santana e Pedro Dell’Orto.
Versão em espanhol: Internet en código femenino. Teorías y prácticas
Leia sobre o lançamento da versão impressa em espanhol do livro do GIG@/UFBA e acesse á sua página no site da Editora La Crujía.