Livro apresenta novos olhares sobre os ciberfeminismos
O Grupo de Pesquisa em Gênero, Tecnologias Digitais e Cultura (Gig@/UFBA) lançou no dia 8 de março de 2021, em celebração ao Dia Internacional da Mulher, o livro Ciberfeminismos 3.0 (Editora LabCom, Portugal, 2021), organizado pela coordenadora do grupo, a professora doutora Graciela Natansohn (Facom/PosCom/UFBA). A obra reúne pesquisadoras e pesquisadores integrantes do Gig@ e autoras convidadas, trazendo novos olhares sobre a interface entre o gênero e as tecnologias digitais.
Entre os temas contemplados na publicação estão os usos e apropriações das tecnologias de informação e comunicação, assim como o ativismo realizado por mulheres e outros grupos em vulnerabilidade social, em prol de uma internet feminista e antirracista. Além disso, o livro debate a questão das brechas e violências digitais de gênero; e também a dataficação, algoritmização e plataformização das tecnologias e mídias digitais e seus impactos nos usos e apropriações por mulheres e pessoas LGBTQIA +.
Faça o download do e-book:
Sumário do livro
Apresentação – Graciela Natansohn
PARTE I
Digitalização de si – Sérgio Rodrigo da Silva Ferreira e Graciela Natansohn
Existem mulheres hackers e tecnólogas organizadas no Brasil? – Josemira Silva Reis e Ana María González Ramos
Do ciberfeminismo… aos hackfeminismos – Josemira Reis e Graciela Natansohn
Quebrar o algoritmo: Twitter e os debates pela descriminalização do aborto na Argentina durante a campanha #LibertadParaBelen – Florencia Goldsman
”Descubra agora se você é cisgênero!”: uma discussão conceitual sobre cisgeneridade com youtubers trans – Eduardo Pereira Francisco
Moda ou resistência? Reflexões sobre YouTubers “crespas” e “cacheadas” – Leticia Lopes da Silveira
Google, a compreensão das lesbianidades e o devir algorítmico – Julianna Motter
Influenciadora digital feminista: o caso de Tia Má – Juliana Lopes de Brito
A pesquisa em gênero e software livre: um percurso pelos eventos WSL e WIT – Mônica de Sá Dantas Paz
O correio nagô como tecnologia ancestral e digital na Marcha das Mulheres Negras 2015 – Thiane Neves Barros
PARTE II
Debates sobre a regulação da violência on-offline – Carolina Pacheco Luna
Consentimento em relação aos nossos corpos como dados. Contribuições das teorias feministas para a eficácia da proteção de dados – Joana Varon e Paz Peña