Reality show acende debate sobre preconceito contra mulheres gamers

O preconceito contra mulheres gamers veio à tona no início do mês, durante o programa Cross Assault, um reality show exibido pela Internet que mostra um torneio de Street Fighter X Tekken, promovido pela Capcom. Pelo Twitter, uma participante acusou o capitão de seu time de assédio sexual e misoginia (Aversão às mulheres).

Infelizmente, casos como esses também são comuns no Brasil. “A maioria dos homens na Internet acha que pode xingar as mulheres por ter um preconceito de que nós somos ruins e bastante inferiores, principalmente quando eles perdem para nós”, relata a jogadora profissional de Counter Strike, Carolina Ribeiro.

Para Carolina, casos como esse atrapalham e até impedem o surgimento de novas jogadoras profissionais. “Para essas meninas, eu aconselho considerar esse obstáculo como outro qualquer, porque quando alguém faz algo que gosta, vai até o fim”, afirma. Conselho semelhante ao de Shayene, que recomenda às novas profissionais terem consciência do mundo em que estão entrando. “Dizer que vai ser mil maravilhas é mentira. Mas não dê atenção aos comentários maldosos. Mostre que o seu maior diferencial é a sua habilidade, não o seu gênero”.

Que garota gamer que nunca ouviu frases como “você até que joga bem, para uma mulher”, “olha só, fulano perdeu pra uma mulher” e “tal jogo sangrento é jogo pra macho”?

Hoje em dia, meninas que jogam videogame são mais comuns do que a maioria pensa!

Sobre GIG@/UFBA

GIG@/UFBA - Grupo de Pesquisa em Gênero, Tecnologias Digitais e Cultura – Universidade Federal da Bahia