Próximo semestre vai ter ciberfeminismo, sim. E vai ser decolonial!

No próximo semestre, que começa no dia 2 de outubro de 2017, estaremos reunidxs às terças, das 13h55min. às 17h35min, para pensar os feminismos e as tecnologias digitais, a partir dxs teóricxs do decolonialismo, através da disciplina de código COM 525, ministrada por Graciela Natansohn no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporaneas.

A ideia é que possamos travar diálogos profícuos e contribuir para estreitar a relação entre cibercultura e os aportes teórico-metodológicos descoloniais, dois campos que ainda dialogam muito pouco, segundo levantamento recente feito pela própria Graciela. Mais um motivo para aguardar que dessa disciplina sejam gerados trabalhos com abordagens inovadoras para os estudos em comunicação no Brasil. Confira a seguir mais detalhes sobre o programa do curso:

 

Ementa:

Teoria decolonial, breve genealogia, principais autorxs. Feminismo decolonial nos EUA, América Latina e Brasil. O
giro decolonial, a comunicação e a tecnologia digital, encontros, desencontros e desafios atuais. Ciberfeminismos
desde o sul.

Desenvolvimento:
A disciplina se propõe discutir alguns dos textos fundamentais da teoria decolonial, para poder olhar as
especificidades e diálogos com os feminismos decoloniais sulamericanos. A expectativa do curso é obter subsídios
teóricos para poder compreender os fenômenos comunicacionais – particularmente, os de internet, tal como os
ciberfeminismos, desde uma perspectiva local, crítica e interseccional.

Unidade 1
Teoria decolonial, giro decolonial, descolonização dos saberes. Colonialidade do poder, colonialidade do ser,
colonialidade do saber. Ecologia dos saberes.
Unidade 2
Feminismos decoloniais: perspectivas norte-americanas, latino-americanas e brasileiras. Feminismos negros, lésbicos
e afrolatinos. Interseccionalidade das opressões.
Unidade 3
A comunicação perante o pensamento decolonial. Práticas autônomas decoloniais em comunicação para pensar o
ciberfeminismo do sul. A apropriação social das tecnologias digitais.

 

Bibliografia:
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